Relatório anual aponta que maior número de casos ocorreu na América
Agência Ecclesia
A agência Fides, do Vaticano, revelou nesta quinta-feira, 28, que 23 agentes pastorais da Igreja Católica foram assassinados em 2017, um número inferior ao de 2016 (28 pessoas).
Os casos referem-se às mortes de 13 sacerdotes, um religioso, uma religiosa e oito leigos.
O relatório anual observa que estes números são “a ponta do iceberg” em relação à perseguição contra agentes pastorais e estruturas católicas no mundo.
Pelo oitavo ano consecutivo, o maior número de mortes registradas pela Fides aconteceu na América, onde houve 11 assassinatos; a África registrou 10 mortes e a Ásia duas.
O elenco refere-se não só aos missionários, mas a todo o pessoal eclesiástico que faleceu de forma violenta ou que sacrificou a sua vida, consciente do risco que corria.
A agência de notícias sublinha que a maior parte das mortes aconteceu após “tentativas de assaltos” violentos.
Segundo os dados da agência do Vaticano para o mundo missionário, entre 2000 e 2016 foram mortos mais de 424 agentes pastorais da Igreja Católica, incluindo cinco bispos.