Na manhã deste sábado, 19, a Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou uma declaração relativa à tutela da figura do Papa, recordando algumas normas para proteção da pessoa e do cargo do Pontífice (seu nome, imagem e brasão) e da utilização da expressão "pontifício/a" atribuída a entidades de diversos gêneros.
O documento reafirma que cabe somente à Santa Sé a legitimação para tutelar, de qualquer modo, "o respeito devido aos Sucessores de Pedro" e, assim, preservar a sua figura e identidade pessoal.
Desta forma, a utilização de tudo o que se refere diretamente ao Papa deve ser expressa e previamente autorizada pela Santa Sé.
Confira a declaração na íntegra
Sobretudo ao longo dos últimos anos, pôde-se constatar o crescente afeto e a estima cordial de muitos pelos Sumos Pontífices, a ponto de alguns pretenderem intitular-lhes instituições universitárias, escolásticas ou culturais, bem como associações, fundações ou outros entes.
Sabendo disso, declara-se que compete exclusivamente à Santa Sé a legitimação para tutelar de qualquer modo o respeito devido aos Sucessores de Pedro e, consequentemente, para preservar a sua figura e identidade pessoal de iniciativas que adotam, sem autorização, o nome e/ou o brasão dos Papas para fins e atividades que muito pouco ou nada têm a ver com a Igreja Católica. Na realidade, às vezes o que se procura, através do uso de símbolos e também de logotipos eclesiais ou pontifícios, é conferir credibilidade e consideração àquilo que é promovido ou organizado.
Portanto, a utilização, seja de tudo o que se refere diretamente à pessoa e ao cargo do Sumo Pontífice (nome, imagem e brasão), seja da designação de "Pontifício/a", deve ser expressa e previamente autorizada pela Santa Sé.
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