Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiram na sessão plenária de ontem, 7, que a força federal não vai atuar no Rio de Janeiro no segundo turno das eleições.
De acordo com o presidente do Tribunal, ministro Carlos Ayres Britto, a conclusão se deu depois de sucessivas conversas com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, com o governador do Rio, Sérgio Cabral, com o almirante responsável pelas tropas, Prado Maia, e também com o presidente do Tribunal Regional do estado, Alberto Motta Moraes.
Inicialmente, o ministro Ayres Britto manifestou intenção de prorrogar a atuação das tropas, mas depois, analisando melhor a situação, verificou que a eleição do próximo dia 26 é apenas para o cargo de prefeito, por isso, não há necessidade.
O ministro destacou, no entanto, que o TSE pode autorizar novamente o envio da força federal se o quadro atual mudar e indicar uma perturbação do processo eleitoral. "Ficaremos todos de sobreaviso, em estado de alerta e a qualquer momento, se houver necessidade, uma nova decisão poderá ser tomada", afirmou.
Os demais ministros da Corte concordaram ao observarem que foi uma decisão acertada do TSE de enviar a força para a cidade. Ao final, o presidente Ayres Britto agradeceu a todos que participaram da operação.
"As forças armadas prestaram um serviço relevantíssimo ao processo eleitoral coordenando uma coalizão de forças de que participaram também a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária e as Polícias Estaduais do Rio de Janeiro, a de caráter militar e a de caráter civil".
