Conselho de Segurança da ONU se reúne para tratar das atividades militares e as ambições nucleares do líder norte-coreano, Kim Jong-un
Da redação, com Ansa
O subsecretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Jeffrey Feltman, declarou, que o teste nuclear realizado no fim de semana pela Coreia do Norte foi o mais potente já registrado na história.
Feltman discursou durante a reunião de emergência do Conselho de Segurança convocada para esta segunda-feira, 4, em Nova York, devido ao teste nuclear realizado por Pyongyang há um dia com uma bomba de hidrogênio.
O impacto da explosão provocou um terremoto de 6,3 graus na península coreana. A reunião foi convocada por Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul, França e Reino Unido. Os três primeiros demonstram diariamente sua insatisfação com as atividades militares e as ambições nucleares do líder norte-coreano, Kim Jong-un.
A representante dos EUA na ONU, Nikki Haley, pediu que o organismo “adote as medidas mais forte possíveis” contra o país, além de criticar a “lentidão e a fragilidade” da comunidade internacional nesse assunto.
“Quem continuar fazendo negócios com a Coreia do Norte, estará ajudando o regime”, acusou Haley, alfinetando a China, parceira comercial de Pyongyang, mas que também tem demonstrado preocupação com as atividades militares na região.
“O programa nuclear norte-coreano chegou a um nível de perigo sem precedentes, e somente ações mais fortes podem parar isso”, afirmou. Segundo ela, a Coreia do Norte “está rezando para que uma guerra comece”, por isso, continua lançando mísseis e fazendo testes nucleares, apesar das condenações internacionais.
A França e o Reino Unido também adotaram a mesma posição e pediram mais sanções contra a Coreia do Norte. A China, por sua vez, definiu as ações de Pyongyang como “erradas” e pediu uma atuação imediata da ONU.