Mais de 1.200 pessoas – representando 350 comunidades, movimentos e grupos de trabalho em prol da nova evangelização – participaram do 1º Congresso sobre a Nova Evangelização, que se concluiu nessa terça-feira, 31, em Kostrzyn, na Polônia, após quatro dias de trabalhos.
Um denso programa de debates, retiros e concertos de música sacra animou os participantes do Congresso, dentre os quais, o presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, Dom Rino Fisichella; o presidente da Conferência Episcopal Polonesa, Dom Jozef Michalik, e o Arcebispo de Varsóvia, Cardeal Kazimierz Nycz.
Na Missa de abertura do Congresso, Dom Fisichella disse que "temos um grande chamado a pregar o Evangelho ao homem moderno. Precisamos encontrar um sentido para tudo aquilo que fazemos".
Durante o evento, o presidente do Dicastério para a Nova Evangelização fez também uma conferência com o tema "O que é a nova evangelização e o que significa para a Igreja?", na qual exortou os presentes a "renovarem o anúncio de Jesus Cristo, o mistério da sua morte e ressurreição" e "a ressuscitar a Fé n'Ele mediante a mudança de vida".
"A Igreja existe para levar o Evangelho a toda pessoa, onde quer que se encontre", ressaltou Dom Fisichella. "O mandamento de Jesus é tão claro que não permite nenhum tipo de equívoco e nenhuma desculpa. Aqueles que creem em sua Palavra são enviados pelos caminhos do mundo para anunciar a promessa da Salvação." "Não se pode realizar a nova evangelização sem os novos evangelizadores", concluiu o arcebispo.
Portanto, ser evangelizador é uma chamado necessário para "assegurar que todos possam ouvir o Evangelho de Jesus, crer n'Ele e invocar o seu nome". "A nomeação se dá no dia do batismo e chama todo fiel em Cristo a tornar-se um confiável portador de boas notícias contidas em seus ensinamentos."
Consequentemente, segundo o presidente do Dicastério vaticano, a nova evangelização é um chamado não somente para os sacerdotes, aliás, "as pessoas que vivem a experiência de fé nas paróquias, nas associações e nos movimentos têm um papel particular".
Por sua vez, o presidente do Grupo para a Nova Evangelização – grupo este da Conferência Episcopal Polonesa – Dom Grzegorz Ryś, afirmou que "a nova evangelização não é uma estratégia de sobrevivência", mas uma necessidade, vez que "a fé precisa sempre se partilhada com os outros".
Por outro lado, o secretário do Grupo para a Nova Evangelização, padre Artur Godnarski, ressaltou que a "finalidade" do Congresso "foi a união dos ambientes da nova evangelização, a apresentação de suas atividades e a oração pela nova evangelização na Polônia".
Portanto, o Congresso deu impulso aos leigos e aos sacerdotes, a fim de engajá-los ainda mais no compromisso da nova evangelização. De fato, a Igreja encontra-se diante de um grande desafio: "animar as pessoas que participam da vida da Igreja a fim de assegurar a partilha da experiência de fé com as pessoas que não a praticam", ponderou padre Godnarski.