Os menores estavam em uma das regiões em que o conflito é mais intenso no país africano
Da redação, com Reuters
Meninos de 13 e 17 anos, muitos deles abduzidos e recrutados à força. Alguns não veem os pais desde 2016, quando o conflito entre o governo e a oposição voltou a acontecer no estado mais jovem do mundo ― o país se tornou independente em 2011. Todas as crianças foram forçadas a trabalhar como soldados ou atuar com paramilitares juntos aos grupos armados do Sudão do Sul.
De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a liberação formal das crianças é a primeira a ocorrer no antigo Estado da Unidade, uma das áreas mais atingidas pelos combates. Desde o início dos conflitos no Sudão do Sul, em 2013, o UNICEF auxiliou na liberação de 3143 meninos e meninas de forças armadas e grupos.
A organização, porém, ressalta que ainda há 19 mil crianças sendo usadas em diferentes grupos armados na nação, que é devastada pela guerra.
Programas de reintegração
Após as crianças liberadas, os 32 garotos foram registrados em um programa de reintegração com três anos de duração, com apoio do UNICEF. O programa oferecerá o básico a essas crianças, como comida, água, vestuário e itens de higiene pessoal. Além disso, todos receberão educação formal ou vocacional e apoio psicossocial para ajudá-los a lidar com suas experiências traumáticas. Cada uma delas terá um assistente social durante os três anos de duração do programa.
“Usar crianças em grupos armados viola todos os direitos infantis existentes”, disseram os representantes do UNICEF no Sudão do Sul. “Essas crianças foram privadas da infância viram coisas que criança alguma deveria ver. Mas não é tarde para lhes dar um futuro”, afirmaram.
Entretanto, o UNICEF continua a pedir apoio aos seus programas de reintegração para ajudar as crianças libertadas a criar um futuro para si próprias.
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