Solução

Seminários em Uganda correm o risco de fechar as portas

Uganda está vivendo uma triste realidade. A atual crise financeira que envolve todo o sistema econômico do país, passa por um de seus piores períodos.

A Igreja Católica também está ameaçada. Apesar do crescente número de vocações sacerdotais no país, a possibilidade do fechamento de alguns seminários não está descartada.

Segundo o reitor do Seminário Maior Alokolum, Dom Cosmas Alule, no ano passado houve "um grande aumento no preço dos combustíveis e consequentemente todos os produtos de primeira necessidade acompanharam este aumento, ficando difícil a sua compra". Segundo levantamento realizado pelo Standart Chartered Bank, nos últimos 12 meses, a taxa de inflação subiu de 1,7% para 19%.

Dom Alule disse ainda que está sendo difícil suportar os custos dos alimentos de base, apesar de o país culturar arroz, feijão, milho e hortaliças. "O governo gastou muito dinheiro de maneira irresponsável sem pensar no bem-estar do povo".

O Seminário Alokolum está instalado numa área que viveu 30 anos de guerra civil entre o Governo de Uganda e o Exército de Resistência. Embora o edifício ocupe um espaço muito pequeno, não foi possível continuar os trabalhos por causa do aumento dos preços de materiais de construção.

Entretanto, para este novo ano letivo, há 209 alunos, 26 a mais em relação ao ano passado, consequentemente a expansão se tornou necessária. No ano passado, em cinco seminários do país, mais de mil jovens sacerdotes foram preparados para o sacerdócio.

 

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