Dia de dor e gratidão

Secretário de Bento XVI recorda renúncia

“O último dia do pontificado, em 28 de fevereiro de 2013, foi para mim um dia de uma dor muito forte”, afirma Dom Georg Gaenswein

Da Redação, com Centro Televisivo Vaticano

Secretário de Bento XVI recorda renúncia

Secretário de Bento XVI afirma que renúncia foi um ato revolucionário / Foto: Rádio Vaticano

O secretário particular de Bento XVI, Dom Georg Gaenswein, qualificou como “revolucionária” a renúncia do Papa alemão ao pontificado. O bispo recorda, em entrevista ao Centro Televisivo Vaticano (CTV), os fatos vividos na ocasião.

“Foi um ato de grande coragem, um ato também revolucionário, que abriu possibilidades que ninguém conseguia ver naquele momento”, declarou  Dom Gaenswein que acompanhou de perto cada momento do Papa após o anúncio.


Veja também

.:  Via twitter, Francisco pede orações por Bento XVI
.: Bento XVI vive um tempo de oração, diz porta-voz do Vaticano
.: Veja o anúncio da renúncia de Bento XVI

O secretário afirma que 11 de fevereiro de 2013 foi um “dia muito particular”, marcado por “tristeza,  mas também gratidão”.

“É claro que despedir-se é sempre uma coisa triste, que magoa, que é dolorosa. Por outro lado, também havia o sentimento de gratidão por estes anos em que pude viver junto a uma grande Papa”, recorda.

Dom Gaenswein revela que soube antecipadamente da renúncia, com a “ordem de não dizer nada a ninguém”.

“Eu sabia, mas no momento em que (Bento XVI) o disse, mexeu comigo. O último dia do pontificado, em 28 de fevereiro de 2013, foi para mim um dia de uma dor muito forte”, confessa.

Para o bispo, a renúncia foi um ato de amor pelo Senhor, pela Igreja, pelas pessoas e abriu a possibilidade de se eleger “uma pessoa que tivesse mais força”.

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

↑ topo