O Papa Francisco vai canonizar os dois videntes mais jovens de Fátima na Missa do dia 13 de maio, precisamente 17 anos após a sua beatificação
Da redação, com Agência Ecclesia
O Santuário de Fátima apresentou, nesta segunda-feira, 8, em conferência de imprensa, as imagens oficiais de Francisco e Jacinta Marto, que serão colocadas na fachada da Basílica de Nossa Senhora do Rosário, durante a canonização das duas crianças.
O reitor do Santuário, padre Carlos Cabecinhas, disse aos jornalistas que o objetivo é permitir que as mesmas sejam “claramente vistas” por todos os peregrinos, “em qualquer parte do recinto de oração”.
As telas para a canonização, com cerca de 11 metros de altura e 3 metros de largura, foram adaptadas pela designer Inês do Carmo, a partir das imagens da pintora Sílvia Patrício, permanecendo no local até ao dia 13 de outubro, segundo o reitor do santuário.
O padre Carlos Cabecinhas mostrou-se muito “tranquilo” em relação aos últimos preparativos para a vinda do Papa, antecipada já por um “enorme movimento” de peregrinos: “Tudo está pronto”.
O Papa Francisco vai canonizar os dois videntes mais jovens de Fátima na Missa do dia 13 de maio, precisamente 17 anos após a sua beatificação, pelo Papa João Paulo II, também na Cova da Iria.
Padre Carlos Cabecinhas precisou que as imagens pretendem transmitir “traços da santidade” dos dois pastorinhos, motivo pelo qual não se recorreu a fotografias, ao contrário do que aconteceu em 2000.
As obras têm um caráter “devocional”, acrescentou o reitor.
A postuladora da Causa de Canonização de Francisco e Jacinta Marto, irmã Ângela Coelho, afirmou por sua vez que as imagens procuram mostrar “a forma particular como eles se relacionaram com Deus”.
Sílvia Patrício, autora das imagens, falou da grande “responsabilidade” desta tarefa, na qual quis transmitir traços da “personalidade” dos futuros santos portugueses.
Inspiradas numa foto tirada pouco antes das aparições de 13 de outubro de 1917, as imagens são acompanhadas por uma candeia na mão de cada santo, evocando a expressão “candeias que Deus acendeu” usada por João Paulo II a 13 de maio de 2000.