TERREMOTO

Santorini, ilha grega, toma medidas de segurança após registrar tremores

Autoridades decidiram cancelar aulas, trabalhos na construção civil e eventos públicos após serem registrados uma série de tremores na famosa ilha grega

Da redação, com Reuters

Santorini toma medidas após tremores não diminuírem / Foto: Reprodução Reuters

As autoridades aplicaram medidas na terça-feira, 4, enquanto os tremores continuavam a abalar a popular ilha turística de Santorini e centenas de pessoas fugiram.

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Escolas foram fechadas até o fim da semana em Santorini e ilhas vizinhas, e reuniões sociais em ambientes fechados foram canceladas e proibidas. As medidas também incluíram a interrupção das obras de construção e as autoridades aconselharam ainda o esvaziamento das piscinas.

Com sismólogos estimando que a intensa atividade sísmica poderia levar dias ou semanas para diminuir, as pessoas também foram aconselhadas a ficar longe das áreas costeiras devido ao risco de deslizamentos de terra.

As filas continuaram a se formar em agências de viagens enquanto as pessoas compravam passagens para deixar a ilha. Durante a noite, centenas embarcaram em uma balsa para partir.

O trabalhador temporário Beni Ouklala disse que estava saindo com sua família para encontrar um pouco de calma. Mas o morador local Eftichis Diamantopoulos ignorou os tremores.

Nos últimos dias, voos extras foram feitos enquanto balsas estavam lotadas de pessoas partindo.

Intensidade dos tremores

Centenas de terremotos, com magnitude de até 4,9, foram registrados no mar entre as ilhas vulcânicas de Santorini e Amorgos, no Mar Egeu, desde sexta-feira, 31, disseram especialistas gregos. Não houve danos ou feridos.

O prefeito de Santorini, Nikos Zorzos, pediu calma e paciência, dizendo que os tremores podem durar semanas e acrescentando que medidas de emergência estão em vigor no caso de um terremoto maior.

Equipes de resgate de emergência foram enviadas para a ilha preventivamente no caso de um terremoto maior.

A Grécia é um dos países mais propensos a terremotos na Europa, pois fica na fronteira das placas tectônicas africana e eurasiana, cuja interação constante provoca terremotos frequentes.

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