Áustria

Santa Sé pede sociedade livre de drogas

Termina hoje, 20, em Viena, na Áustria, a 52.ª sessão da comissão da ONU contra as drogas, que promoveu uma análise das políticas de prevenção. Em sua intervenção, um dos representantes da Santa Sé, o secretário do Conselho Pontifício da Pastoral para os Agentes de Saúde, Dom José Luis Redrado Marchite, reiterou a posição da Igreja sobre a necessidade de uma política e de uma estratégia de ação centradas na saúde, na dignidade e na vida do toxicodependente.

A droga, denunciou, continua a ser "um grave fenômeno" do qual se fala pouco, que provoca vítimas, especialmente entre os jovens, "em proporções assustadoras e inaceitáveis".

"Pensar numa sociedade livre das drogas", acrescentou, "exige a forte vontade dos Estados de extirpar definitivamente este fenómeno, que alguns consideram como parte do nosso viver quotidiano e do qual simplesmente se podem limitar os danos".

Dom Redrado Marchite falou das atividades das organizações da Igreja Católica que trabalham no setor, que consideram como verdadeiro problema a questão do sentido da vida para combater a dependência.

Mais de 30% dos centros de saúde católicos no mundo têm programas contra a droga, que deram resultados encorajadores na Espanha, França, Irlanda e Portugal, graças a vastas campanhas informativas e formativas dirigidas aos jovens.

A Igreja apóia os esforços da comunidade internacional na luta contra a droga, na repressão do crime e na cooperação entre os Estados, recordando o papel imprescindível da família, "célula educativa primária".

Além de Dom Marchite, representaram a Santa Sé, o Observador da Santa Sé junto da ONU, em Viena, Dom Michael Banach, o membro do referido Conselho Pontifício, Dom Jean-Marie Musivi Mpendawatu, e o secretário da missão diplomática de Viena, Dom Mirosław Wachowski.

Conteúdo acessível também pelo iPhone – iphone.cancaonova.com 

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

↑ topo