Uma delegação da Santa Sé está participando da 38ª Conferência da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, FAO, em andamento em Roma até o dia 22 de junho.
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A Santa Sé é representada pelo Núncio Dom Luigi Travaglino, que em seu discurso pediu que, apesar das dificuldades econômicas, sejam aplicados os programas da FAO nos setores da agricultura, das florestas e da pesca. Mas não só isso, como também no apoio ao artesanato, realidade econômica de base para a maior parte dos países em desenvolvimento.
Esses objetivos, segundo Dom Travaglino, devem ser alcançados através de uma efetiva responsabilidade dos Estados, para garantir um nível adequado de segurança alimentar às respectivas populações, como também para favorecer uma mudança do estilo de vida ligada ao excessivo consumo e ao desperdício de alimento. “Trata-se de um compromisso de todos nós em relação às futuras gerações”, disse.
O diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva, pediu à Conferência para aprovar o Programa de Trabalho e Orçamento centrado ainda mais nos esforços da Organização em ajudar os países-membros a alcançar os seus objetivos nas áreas de segurança alimentar e agricultura.
"Desde que assumi este cargo, temos passo a passo construído as bases necessárias para melhorar o apoio que prestamos aos nossos membros", afirmou Graziano da Silva na Conferência. "Esta é a peça que falta para transformar em ações concretas os resultados da revisão do Quadro Estratégico que fizemos juntos", acrescentou.
Para implementar o programa, a organização solicita um aumento de 1% do orçamento em termos reais ao longo dos próximos dois anos, para além dos quase 4% necessários para cobrir a inflação e os aumentos de custos obrigatórios.
O chefe da FAO também destacou a necessidade de se encontrar um consenso sobre um orçamento que permitirá à Organização implementar o programa de trabalho proposto para 2014-2015, o seu primeiro como diretor-geral da FAO.
