Dom Vincenzo Paglia interveio sobre a morte do menino inglês Archie Battersbee, que faleceu neste sábado, 6, após o desligamento dos aparelhos de suporte à vida
Da redação, com Vatican News
Após longa batalha legal, os aparelhos de suporte à vida do menino inglês Archie Battersbee foram desligados. Archie foi diagnosticado com morte cerebral em abril deste ano, depois de ter ficado sem oxigenação enquanto tentava cumprir um desafio viral das redes sociais, de acordo com sua mãe.
Declarado morto cerebralmente, Archie foi mantido vivo artificialmente em uma clínica de Londres. Ao longo dos últimos quatro meses, os pais, que são cristãos, travaram uma dura batalha legal pelo filho. Sua mãe afirmou em frente ao hospital: “Ele lutou até o fim”.
O tuíte da Pontifícia Academia para a Vida
Dom Vincenzo Paglia, presidente da Pontifícia Academia para a Vida, interveio sobre o assunto, assegurando suas orações pela alma do menino e por sua família através da sua conta oficial no Twitter. Também acrescentou: “Quando a vida de alguém é decidida por um tribunal de justiça, a humanidade é derrotada”.
Os bispos
O bispo John Sherrington, auxiliar da diocese de Westminster e responsável pelas questões da vida para a Conferência Episcopal Católica da Inglaterra e País de Gales, falou nas últimas horas sobre a situação de Archie — que dividiu a opinião pública, lembrando os já conhecidos “casos” de Charlie Gard e Alfie Evans.
“Cada passo deve reconhecer sua dignidade inerente como uma pessoa criada à imagem e semelhança de Deus. Neste momento de despedida, o processo de acompanhamento compassivo de Archie e seus pais é importante”, disse o prelado. E enfatizou “a necessidade de encontrar melhores formas de mediação através das quais pais e profissionais da saúde possam chegar a acordos comuns e evitar complexos procedimentos legais”.