Trabalho pela paz e justiça

Santa Sé elogia trabalho da Interpol

A Santa Sé manifestou o seu “profundo apreço” pelo trabalho da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal), destacando a “nobreza dos objetivos que a organização persegue”. A posição foi assumida durante os trabalhos da 79ª assembleia-geral da organização, que reúne policiais de cerca de 200 países num modelo de comunicação e colaboração.

O evento prossegue até a quinta-feira, 11, em Doha, Qatar, com a presença de mil policiais e delegados de 188 países.

O secretário-geral do governo do Estado do Vaticano, monsenhor Carlo Maria Viganò afirmou que a colaboração entre a Santa Sé e a Interpol tem sido visível nas viagens internacionais do Papa Bento XVI. “Graças à Interpol, a Santa Sé se beneficiou sempre de informação e suporte logístico fornecido pelos serviços de segurança nos países envolvidos”, assinalou.

Proteção aos direitos humanos

Monsenhor Viganò pediu, durante a assembleia, pela proteção dos direitos humanos, que alimentam a paz e segurança. A importância da cooperação humanitária, a liberdade religiosa no Oriente Médio e o respeito à dignidade pessoal foram alguns dos argumentos tratados no discurso do secretário vaticano, pronunciado na manhã desta segunda-feira, 8.

O secretário vaticano destacou que todos os fenômenos sociais, que em sua complexidade, fazem fundo e às vezes alimentam o comportamento criminoso.

Antes de tudo, o porta voz do Vaticano salientou que a globalização oferece condições para o desenvolvimento e enriquecimento, e ao mesmo tempo pode causar empobrecimento e fome. Segundo ele, tratam-se de “molas que provocam reações em cadeia, muitas vezes no centro do fenômeno da violência”.

Monselhor Viganó indicou a promoção dos direitos humanos, de modo geral, como a estratégia mais eficaz para eliminar desigualdades entre países e grupos sociais. “As vítimas das opressões e do desespero podem se tornar instrumentos de violação da paz”, disse.

Em lugares onde a dignidade humana é violada “nascem os perigos das guerras e do terrorismo”, enfatizou. E nesse quadro, segundo o secretário, o caso mais relevante, destacado recentemente pelos bispos católicos, é aquele que envolve a comunidade cristã do Oriente Médio.

Por esse motivo, a Santa Sé sempre esteve envolvida, de fato, na construção da paz, na busca pela justiça, pelo respeito à dignidade humana, nos relacionamentos internacionais.

O representante da Santa Sé exaltou, ao final, o empenho comum de toda comunidade internacional na fundação da segurança e da paz, não sob o equilíbrio do medo, mas sob o pleno respeito aos direitos, e garantia da liberdade fundamental individual e coletiva.

O Estado do Vaticano foi admitido por unanimidade na Interpol, em 2008.

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