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Conferência

Santa Sé e Israel debatem cultura judaico-cristã

Nesta terça-feira,10, aconteceu no Vaticano, uma conferência sobre o tema "Israel e Santa Sé: reflexões sobre a cultura judaico-cristã". O evento foi promovido pelo Pontifício Conselho para a Cultura e pela embaixada de Israel junto à Santa Sé.

Foi discutida, entre outras questões, a modificação do texto da oração da Sexta-feira Santa da liturgia pré-conciliar. Segundo a comunidade judaica internacional, a oração é ofensiva porque implica o conceito de "conversão" dos judeus. Com relação a isso, o presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, Dom Gianfranco Ravasi, afirmou que entre judeus e cristãos haverá sempre dificuldades: "Cada comunidade tem características que são próprias e afirmam o próprio percurso de salvação".

O objetivo, entretanto, da relação entre as duas comunidades é que cada uma "conserve a própria face, sem que esta face seja agressiva", concluiu Dom Ravasi.

O embaixador de Israel junto à Santa Sé, Oded Ben-Hur, apresentou um projeto comum entre os dois Estados. O projeto inclui uma agenda recíproca que toque pontos como a luta contra o anti-semitismo e o terrorismo, promova intercâmbios culturais, acadêmicos e, por fim, incentive as peregrinações, "máxima expressão do diálogo necessário no Oriente Médio".

À margem do encontro entre Santa Sé e Israel, Dom Gianfranco Ravasi falou da idéia de convidar alguns ateus para participar das próximas reuniões do Pontifício Conselho para a Cultura: “É importante confrontar-se com quem propõe outro modelo ou com quem critica de maneira inteligente o seu modelo, não com quem tem somente o prazer e a vontade de denegrir a Igreja", afirmou Dom Ravasi, que acrescentou: "Por exemplo, gostaria de ouvir o meu amigo Umberto Eco sobre o que ele tem a dizer a respeito de Sto. Tomás de Aquino ou convidar pensadores como Juergen Habermas, Massimo Cacciari e Vincenzo Vitiello".

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