A Santa Sé manifestou-se profundamente preocupada com o que classificou como "limpeza étnica e das minorias religiosa" no Médio Oriente.
Numa intervenção junto do comitê permanente do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, o Arcebispo Silvano Tomasi referiu que "os cristãos, em particular, são confrontados com uma nova era de martírio".
O representante da Santa Sé junto das Nações Unidas em Genebra lamentou que os recursos necessários para uma adequada resposta aos sofrimentos dos refugiados iraquianos não sejam acessíveis".
Este responsável alertou para a "situação crítica dos refugiados e dos deslocados internos em todo o mundo", exigindo um empenho renovado "por parte da comunidade internacional".
O Arcebispo Tomasi lembrou a "terrível perda de vidas humanas na tentativa de chegar a um refúgio seguro", levando milhares de pessoas a atravessar oceanos e desertos.