O balanço econômico consolidado da Santa Sé e do Estado da Cidade do Vaticano de 2006 apresentou o melhor resultado dos últimos 9 anos, 24,25 milhões de Euros. Em 2005 esse ganho tinha sido de 9,7 milhões de Euros e de 3,1 milhões de Euros em 2004. Em 2003 havia um prejuízo de 9,57 milhões de Euros e em 2002 as perdas foram de 13,5 milhões de Euros.
Os valores foram apresentados durante 41ª Reunião do Conselho dos Cardeais para o estudo dos problemas organizativos e econômicos da Santa Sé, que se reuniu esta segunda-feira. O Vaticano promove uma conferência de imprensa sobre as suas contas, no próximo dia 6 de Julho, sexta-feira, com a presença do Cardeal Sergio Sebastiani, presidente da Prefeitura para os assuntos econômicos da Santa Sé.
A Santa Sé e o Estado da Cidade do Vaticano apresentam balanços financeiros separadamente. Segundo o comunicado do Conselho dos Cardeais, hoje divulgado, no caso da Santa Sé as receitas foram de 227 815 031,00 Euros e as despesas de 225 409 716,00 Euros, num resultado positivo de 2 405 315,00.
As despesas dizem respeito, na sua maior parte, aos gastos ordinários e extraordinários dos Dicastérios e Organismos da Santa Sé, onde trabalham 2704 pessoas, dos quais 1600 são leigos. Quanto ao balanço do Estado da Cidade do Vaticano – ao qual compete a gestão do território e o exercício das atividades de apoio à Santa Sé – o resultado positivo foi de 21 849 155,00 Euros.
O Governatorato do Vaticano tem a seu cargo a tutela, valorização e restauração do patrimônio artístico da Santa Sé, com destaque para os Museus Vaticanos, visitados ao longo do ano passado por 4,2 milhões de turistas de todo o mundo.
Os funcionários do Estado da Cidade do Vaticano são 1693. Em 2006 foi instituído um fundo de pensões, que distribuiu 15 milhões de Euros.