A nota afirma que a situação desperta profunda preocupação e que existem inúmeras razões para seriamente temer acerca do futuro das comunidades cristãs
Rádio Vaticano
A delegação da Santa Sé junto às Nações Unidas em Genebra publicou, nesta quinta-feira, 12, uma declaração conjunta endossada por outros 49 países na qual adverte para o agravamento da situação dos cristãos no Oriente Médio. O documento nasce à luz da 28ª Sessão do Conselho dos Direitos Humanos e relata, de acordo com os últimos episódios extremistas, que todos os esforços para construir um futuro melhor no Oriente Médio foram frustrados.
“Nestes dias até mesmo a sobrevivência está em xeque. Vemos uma realidade na qual a violência, o ódio étnico e religioso, a destruição do tecido social, o fundamentalismo radical, o extremismo e a exclusão se tornaram características não viáveis de um modelo político e social que ameaça a existência de muitas comunidades, a cristã em particular”, afirma o documento.
A situação dos Cristãos no Oriente Médio, uma terra na qual eles vivem há séculos e onde têm o direito de permanecer, desperta profunda preocupação, prossegue o texto, assegurando que existem ainda inúmeras outras razões para seriamente temer acerca do futuro das comunidades cristãs. E, por isso, o documento convoca a comunidade internacional a apoiar as raízes profundas da presença de todas as etnias e comunidades religiosas no Oriente Médio.
“Este apoio é fundamental para ajudar as nações da região a reconstruirem sociedades multiculturais saudáveis e sistemas políticos firmes, nos quais os direitos humanos e as liberdades fundamentais sejam assegurados”, conclui o apelo.
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