Investigações continuam

Salesianos rezam para que relíquia de Dom Bosco seja devolvida

Investigações continuam e nenhuma pista está excluída; relíquias foram furtadas em 2 de junho

Da Redação, com Rádio Vaticano

Expectativa, confiança, oração. É com este espírito que a Família Salesiana vive esses dias após o furto da relíquia de Dom Bosco da Basílica de Castelnuovo.

“Até agora não há novidades sobre as investigações, que possam levar ao autor do furto da relíquia de Dom Bosco. Confiamos na magistratura que está investigando”, afirmou nesta terça-feira, 6, o Vigário do Reitor Mor, Padre Francesco Cereda.

“A notícia do furto – prossegue o sacerdote – repercutiu em todo o mundo, como expressão do amor por Dom Bosco. É este o significado de uma relíquia de um Santo: oferecer um elemento visível e tangível para favorecer a invocação e a imitação do Santo. Assim é Dom Bosco, que continua a ser amado e invocado pelos jovens, especialmente os mais pobres e necessitados”.

“Fazemos votos e rezamos – conclui Padre Francesco – para que esta relíquia possa retornar o mais breve possível aos leu lugar, na Colle Dom Bosco, justamente no local onde Dom Bosco nasceu”.
O furto da relíquia – o cérebro de Dom Bosco – ocorreu na noite de sexta-feira, 2 de junho, na Basílica Inferior de Castelnuovo.

O responsável da comunicação dos salesianos do Piemonte e Vale D’Aosta, Padre Moreno Filipetto, comentou a importância desta relíquia e deste local, meta contínua de peregrinações. “A Colina Dom Bosco é a casa de Dom Bosco. O próprio Papa João Paulo II nos havia pedido para fazer deste local um pouco a Assis salesiana, a Assis dos jovens. Aqui Dom Bosco nasceu, aqui Dom Bosco viveu, aqui Dom Bosco teve o sonho que deu a direção de sua vida, o sonho aos 9 anos, em que com mansidão e com uma mestra, que é Maria, poderia educar os jovens e transformá-los em anjinhos com a capacidade de caminhar para o bem, correr em direção ao bem, à felicidade, às Bem-aventuranças, que no final das contas, são o Paraíso”.

Para a comunidade salesiana, padre Filipetto diz que as relíquias representam o sinal da presença de Dom Bosco, um sinal que é certificado por uma coisa: o fato de que Dom Bosco é Santo, ou seja, se encontra na comunhão dos Santos, está vivo. “Este sinal da presença pode acontecer graças aos lugares onde Dom Bosco viveu, graças às relíquias que levam o seu nome e que nos recordam a sua presença. Mas sobretudo, acredito que se realiza com a presença de tantos salesianos e de tantos amigos de Dom Bosco, que ainda hoje continuam a realizar coisas, a ser Dom Bosco, vivo, hoje para os outros”.

As investigações continuam. Na parte externa da Basílica existem câmaras, cujas filmagens foram analisadas. Os especialistas já realizaram todos os levantamentos possíveis do caso e nenhuma pista está excluída.

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