Hoje, 8, é dia de São Corbiniano, que foi arcebispo da arquidiocese de Mônaco e Frisinga, na Alemanha.
A história deste santo e arcebispo alemão tornou-se ainda mais conhecida, depois que um dos seus sucessores passou a divulga-la através do brasão episcopal dele. Joseph Ratzinger, hoje Papa Bento XVI, que também foi arcebispo de Mônaco e Frisinga, de 1977 a 1982, estampou no seu brasão episcopal a figura do “urso de Corbiniano”, imagem que manteve no brasão papal.
Há pelo menos 8 séculos, os papas elaboram seus respectivos brasões, inserindo neles, os símbolos que indicam seus ideais de vida, experiências vividas no passado ou elementos ligados ao programa de Pontificado. Com Bento XVI não foi diferente. Cada símbolo escolhido por ele para compor o seu escudo pontifício traz significados ligados à sua experiência religiosa ao longo do anos.
O urso de São Corbiniano
Uma antiga tradição conta que o primeiro bispo de Frisinga, São Corbiniano, fez uma viagem à Roma, de cavalo. Quando atravessava a floresta, ele foi surpreendido por um enorme urso, que matou o cavalho que lhe servia de meio de transporte . Depois do acontecido, o santo teria conseguido amansar o urso, e logo em seguida, ordenou que o mesmo levasse toda a sua bagagem até a cidade eterna. A figura que aparece no brasão de Bento XVI é de um urso com um fardo nas costas, o qual simboliza esse episódio.
