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Conflito diplomático

Rússia diz que documentos vazados mostram cinismo dos EUA

O presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, disse nesta sexta-feira, 3, que os despachos diplomáticos vazados pelo site WikiLeaks mostram o "cinismo" da diplomacia norte-americana, mas sugeriu que eles não deverão atrapalhar gravemente os laços cada vez melhores com os Estados Unidos.

Medvedev, que foi chamado em um telegrama de Robin, enquanto o primeiro-ministro Vladimir Putin seria o Batman, repreendeu os Estados Unidos pelo desastre diplomático, mas evitou fazer uma crítica ríspida.

"Esses vazamentos dizem: eles mostram ao mundo inteiro o cinismo das avaliações e por vezes os julgamentos que prevalecem na política externa de diversos Estados – neste caso, os Estados Unidos", disse Medvedev.

Salientando que a "diplomacia é um negócio grande" e deveria permanecer dessa forma, ele advertiu que, "quando esses julgamentos se tornam públicos, eles são capazes de prejudicar os laços externos e afetar o espírito geral das relações como um todo".

"Por outro lado, não vejo nada crítico aqui", acrescentou Medvedev, ao falar à imprensa ao lado do primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, no resort russo de Krasnaya Polyana.

"Não somos paranoicos e não vinculamos as relações russo-americanas com quaisquer vazamentos", afirmou ele.

Melhora nas relações

Os despachos diplomáticos norte-americanos vazados, muitos baseados nas avaliações de analistas políticos russos e de integrantes da oposição, retratam a Rússia como um país sem lei dominado por uma elite corrupta e Medvedev como subordinado a Putin, como se fosse mesmo um auxiliar.

Medvedev adotou a campanha do presidente dos EUA, Barack Obama, de "reiniciar" os laços com Moscou, que se deterioraram e chegaram a seu pior nível pós-Guerra Fria com a guerra da Rússia contra a Geórgia em 2008.

O tom das relações apresentou uma melhora significativa, amenizando incidentes potencialmente graves, como a prisão em julho nos EUA de russos que o Kremlin admitiu serem espiões.

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