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Celebração da Paixão do Senhor

Raniero fala sobre ecumenismo e cita Chiara Lubich como exemplo

Hoje, às 17 horas, na Basílica de São Pedro, ocorreu a Celebração da Paixão do Senhor, presidida pelo Papa Bento XVI. O Pregador da Casa Pontifícia, Raniero Cantalamessa, durante a homilia, disse que "nas relações entre as confissões cristãs avança um ecumenismo no qual, no limite, todos crêem nas mesmas coisas, porque ninguém crê mais em nada, no sentido que a palavra 'crer' tem no Novo Testamento".

.: Veja fotos da Celebração da Paixão, em Roma

"Existem hoje dois ecumenismos possíveis: um ecumenismo da fé e um ecumenismo da incredulidade; um que reúne todos aqueles que crêem que Jesus é o Filho de Deus, que Deus é Pai, Filho e Espírito Santo, e que Cristo morreu para salvar a todos os homens, e um que reúne todos aqueles que, em reverência ao símbolo de Nicéia, continuam a proclamar esta fórmula, mas esvaziando-a do seu verdadeiro conteúdo" – salientou o Pragador da Casa Pontificia que recordou que "nas batalhas medievais havia um momento no qual, superadas as infantarias, os arqueiros, a cavalaria e todo o resto, a multidão se concentrava a volta do rei. Ali se decidia o êxito final da batalha".

"Também para nós a batalha hoje é à volta do rei. Existem edifícios ou estruturas metálicas assim feitas que se tornam de certa forma nevrálgicas, ou se tira uma certa pedra, tudo desaba. No edifício da fé cristã esta pedra angular é a divindade de Cristo. Removida esta, tudo se evapora e, antes de qualquer coisa, a fé na Trindade", acrescentou.

"Segundo o Padre Raniero Cantalamessa o que está em jogo no início do terceiro milênio não é o mesmo que estava no início do segundo milênio, quando se produziu a separação entre oriente e ocidente. Da mesma forma, não é como na metade do mesmo milênio, quando se produz a separação entre católicos e protestantes. Podemos dizer que a maneira exata de proceder do Espírito Santo do Pai e o problema da relação entre fé e obras são os problemas que apaixonam os homens de hoje e com o qual permanece ou cai a fé cristã?", disse.

"O mundo caminhou para a frente e nós ficamos presos com problemas e fórmulas que o mundo não conhece, nem tão pouco o significado", afirmou.

Na sua homilia o Padre Cantalamessa recordou, ainda, das palavras da Primeira Carta de São João: "Vence o mundo somente quem acredita que Jesus é o Filho de Deus".

"Permanecendo neste critério a fundamental distinção entre os cristãos não é entre católicos, ortodoxos e protestantes, mas entre aqueles que crêem que Cristo é o Filho de Deus e aqueles que não crêem", salientou.

"No caminho ecumênico é necessário seguir o exemplo de Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares", afirmou Raniero Cantalamessa, que prosseguiu: "Ela foi pioneira e modelo deste ecumenismo espiritual do amor. Ela demonstrou que a bussca na unidade entres cristãos não leva a um fechamento ao resto do mundo, mas, é o primeiro passo e a condição para um diálogo mais vasto com os participantes de outras religiões e com todos os homens que possuem no coração o desejo de paz".

"Também entre os cristãos, amar significa olhar juntos para a mesma direção que é Cristo", concluiu o frei capuchinho.

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