A mídia estatal advertiu sobre retaliações contra os críticos de Khadafi, que está no poder desde 1969. Serviços de internet e energia elétrica foram cortados em algumas áreas do país após o início dos protestos.
As forças de segurança líbias abriram fogo contra manifestantes em Benghazi na sexta-feira, 18, quando eles se aproximaram de um local usado pelo coronel Khadafi quando visita a cidade, localizada a cerca de 1.000 quilômetros da capital, Trípoli.
Segundo relatos de órgãos de mídia e a contabilização da Human Rights Watch (HRW), o Hospital Al-Jala, na cidade, recebeu os corpos de 35 pessoas mortas pela repressão aos protestos.
Em um comunicado publicado na internet, a HRW afirmou que houve protestos também em pelo menos mais quatro cidades no Leste do país – Al-Bayda, Ajdabiya, Zawiya e Darnah – mesmo após a morte de alguns manifestantes em protestos nos dias anteriores.
Imagens gravadas em Al-Bayda mostravam corpos ensaguentados em um necrotério e manifestantes ateando fogo a um prédio do governo local e demolindo uma escultura do Livro Verde, que representa a ideologia de Khadafi.