Peregrinação será iniciada em abril de 2020; bispos portugueses manifestaram intenção de escrever uma carta aos jovens que se preparam para as JMJs
Da redação, com Agência Ecclesia
Em abril de 2020 será iniciada a peregrinação da cruz e do ícone da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Iniciativa acontecerá na JMJ Diocesana, rumo à edição internacional de Lisboa, que acontecerá em 2022. Para este momento, a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) divulgou a intenção de escrever uma carta aos jovens que se preparam para as JMJs.
“Haverá uma carta pastoral, um texto breve, uma mensagem, para iniciar o processo da entrega da cruz e do ícone, no domingo de Ramos, em Roma, pelo Papa Francisco”, anunciou o porta-voz do episcopado, padre Manuel Barbosa. Segundo o sacerdote, a mensagem quer acompanhar este processo, em particular a peregrinação dos símbolos da JMJ pelas várias dioceses de Portugal, na Espanha e possivelmente também nos países lusófonos.
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As inscrições para a JMJ 2022, em Lisboa, vão estar abertas para participantes dos 14 aos 30 anos de idade. No Domingo de Ramos de 2020, serão entregues os Símbolos das Jornadas (Cruz e Ícone) pelo Papa Francisco, no Vaticano, a uma representação portuguesa com 200 a 300 pessoas de todas as dioceses de Portugal.
A cruz de madeira e o ícone de Nossa Senhora têm percorrido os cinco continentes, numa iniciativa que nasceu por vontade de São João Paulo II. As JMJ nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.
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Cada JMJ realiza-se, anualmente, a nível local (diocesano) no Domingo de Ramos, alternando com um encontro internacional a cada dois ou três anos, numa grande cidade. As edições internacionais destas jornadas promovidas pela Igreja Católica são um acontecimento religioso e cultural que reúne centenas de milhares de jovens de todo o mundo, durante cerca de uma semana.
O Comite Organizador Local da Jornada Mundial da Juventude 2022 é presidido pelo cardeal-patriarca de Lisboa, Dom Manuel Clemente, que nomeou como coordenadores-gerais dois bispos auxiliares: Dom Joaquim Mendes para a área pastoral e Dom Américo Aguiar para o setor logístico-operativo.