Crise no Egito

População quer deixar ruas apenas depois de reformas democráticas

Na manhã deste domingo, 13, milhares de manifestantes voltaram a se concentrar na Praça Tahrir, no centro do Cairo, capital do Egito, e entraram em clima de tensão com militares empenhados em remover a população do local. A praça foi principal palco dos protestos populares pedindo a saída do presidente egípcio, Hosni Mubarak. Na última sexta-feira, 11, após 20 dias de protestos, ele deixou o cargo, depois de quase 30 anos no poder.

De acordo com a BBC, o chefe da Polícia Militar egípcia, Mohamed Ibrahim Moustafa Ali, disse que os militares não querem pessoas acampadas na praça a partir de hoje. Já manifestantes afirmam que só sairão da praça quando o Conselho Supremo das Forças Armadas, que assumiu o poder no lugar de Mubarak, implementar reformas democráticas.

De acordo com informações da Telam, os manifestantes querem a abolição do estado de emergência, a libertação de todos os presos políticos e a convocação de eleições livres e justas.

Centenas de policiais das forças de segurança mais temidas pelos egípcios durante o governo de Mubarak entraram, na manhã de hoje, na Praça Tahrir cantando: "Éé um novo Egito, o povo e a polícia são um só". Os manifestantes revidaram: "Vão embora, vão embora".

 

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

↑ topo