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Orientações

Política deve ser exercício para o povo, afirma cardeal brasileiro

"O exercício do poder político é um exercício para o povo, para a sociedade. Não é para si mesmo, mas para servir. É o que a Igreja entende em sua Doutrina Social", destaca o Arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer, na edição desta semana do programa televisivo Discípulos e Missionários.

Dom Odilo elencou quatro dos 10 pontos que integram as orientações dos bispos do Regional Leste 1 da CNBB (Estado de São Paulo) para as eleições deste ano. O documento é intitulado Votar Bem.

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.: Cardeal Odilo Scherer orienta para eleições 2010

"É uma série de orientações que podem ser úteis para todos. São critérios, pois a pretensão não é a de indicar candidatos, mas referências para cada eleitor votar bem", salienta o arcebispo.

O primeiro ponto é a afirmação de que o poder político emana do povo. "Através do voto, nós delegamos o poder a quem deve governar e fazer as leis. Por isso, a primeira recomendação é: vote, participe, não se exclua desse processo. Faça bom uso do deu poder, escolhendo bem, com critério. Não deixe de exercer seu poder para o bem da sociedade", explica o cardeal.

O segundo ponto destacado é que o exercício do poder é um exercício ao povo, à sociedade. "O poder político é serviço para o próximo. É preciso estar atento para causas que os candidatos querem servir: superação da pobreza, para que todos tenham boa escola, saúde, superar problema da violência, para que haja educação de qualidade para todos, a defesa da vida, do meio ambiente. Será que são essas causas que os candidatos defendem?", questiona.

O terceiro ponto é que governar é promover o bem comum. "Isso significa que não é o bem de apenas uns poucos, mas de todos – promover as grandes questões: justiça social, paz, respeito pelos direitos humanos, sobretudo à vida. Quantos candidatos defendem, por exemplo, o aborto, bem como outras questões que se chocam contra princípios fundamentais do respeito à vida, à pessoa?", alerta.

Enfim, o quarto ponto é que o bom governante governa para todos. "Está atento ao bem de todos, especialmente das camadas mais necessitadas, frágeis, não somente ao de um grupo. São necessárias políticas que possam ajudar a atender as necessidades da população", finaliza.

Na edição da próxima semana do programa televisivo, Dom Odilo deve continuar o comentário das orientações disponibilizadas pelos bispos de São Paulo.

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