No ultimo domingo, 10 de junho foi seqüestrado nas Filipinas o sacerdote italiano Giancarlo Bossi. Ele foi levado por homens armados quando estava a caminho da Igreja, onde deveria celebrar a missa Dominical.
Padre Giancarlo Bossi, é um entre os inúmeros religiosos seqüestrados e assassinados nos últimos tempos, perseguidos por defender a verdade crista.
Embora pareça um fenômeno atual a hostilidade aos cristãos nos países de maioria muçulmano ou de outras religiões, isto sempre esteve presente na história do século XX, não somente, mas também perseguições por parte das estruturas governamentais como na China e Cuba.
O último “Dossiê” da Agência Fides, organismo vaticano pertencente a Congregação para a Evangelização dos povos , revelou que somente no ano passado foram assassinados, em campo de missão, 24 missionários, dos quais sacerdotes, religiosas e leigos.
O que podemos nomear talvez “fenômeno atual” é a nova maneira de perseguir encontrada por aqueles que se opõem a Igreja, e a moral cristã: são agressões verbais deixadas nos muros, jornais, sites e enviadas até mesmo por cartas; como aconteceu neste último final de semana ao Presidente da Conferência Episcopal Italiana, Dom. Angelo Bagnasco, que recebeu um envelope com três balas de revolver e um bilhete contendo ameaças de morte.
O Arcebispo de Genova, norte da Itália, vem recebendo ameaças desde do início do ano, quando em uma homilia pronunciou-se contra o “Dico” projeto de lei italiana que aprova novas normas para o casamento, entre elas, o matrimônio gay.
Estas agressões verbais, muitas vezes, são justificadas por seus interlocutores como defesa da Liberdade do homem contra os preconceitos da Igreja Católica e do Cristianismo.
Encontramos aqui na realidade partidarismo e preconceito. Este tipo de perseguição “moderna” é talvez um dos maiores e mais agressivos desafios impostos pelo século XXI aos cristãos.