Igreja perseguida

Peregrinação da AIS ao Santuário de Fátima recorda Igrejas perseguidas

Na peregrinação internacional, Fundação renovou sua consagração a Nossa Senhora de Fátima 

Da redação, com Agência Ecclesia

Peregrinação internacional da AIS a Fátima / Foto: AIS

A Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) realizou nesta sexta-feira, 15, uma peregrinação ao Santuário de Fátima. Na ocasião, a AIS recordou a realidade das Igrejas pobres e perseguidas ao redor do mundo. 

No Santuário de Fátima estiveram representantes dos cinco continentes e foram apresentados testemunhos de diversos países, como Cuba, Filipinas, Papua Nova Guiné, Ucrânia e Níger.

O Cardeal John Ribat, de Port Moresby, a maior cidade de Papua Nova Guiné, por exemplo, destacou a construção de uma escola no meio da floresta com o apoio recebido da AIS. “Esta escola é para todas as crianças. Quando a construímos não foi apenas para nós mas para a comunidade, para católicos e todas as Igrejas. A AIS não ajudou apena as nós, mas a toda comunidade”, contou o purpurado, explicando que a fundação os visitou para conhecer a sua realidade e verdadeiras necessidades.

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A diretora do secretariado português da AIS, Catarina Martins de Bettencourt, explicou a importância do trabalho que desenvolvem. “É fundamental termos conhecimento para podermos agir depois, sem o conhecimento não podemos fazer nada. Somos a ponte entre aqueles que dão e aqueles que pedem ajuda”, afirmou.

Fundação

Este encontro promovido pela AIS acontece em comemoração aos 70 anos da fundação da entidade pelo padre Werenfried van Straaten, além dos 50 anos da Consagração da Obra à Nossa Senhora de Fátima, que foi renovada na terça-feira, 12, na abertura da peregrinação. “É muito importante estarmos aqui porque o padre Werenfried quando teve conhecimento da mensagem de Fátima, nos anos 60, percebeu que estava intrinsecamente ligada com o nosso trabalho”, contextualizou Catarina.

A AIS deu início aos seus trabalhos de amparo aos mais necessitados no fim do nazismo e da perseguição religiosa que acontecia no leste europeu. “Sem ajuda de Nossa Senhora o nosso trabalho não consegue ser feito de forma correta. Chegam-nos pedidos de oração de todo o mundo, de quem sofre, de quem está sendo perseguido porque é cristão e está, acima de tudo, à espera das nossas orações”, finalizou a diretora.

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