Teve início nesta quinta-feira, 5, no Vaticano, a visita ad Limina dos bispos nigerianos. Durante um mês, a situação dos católicos locais será analisada pelo Papa Bento XVI e pela Cúria Romana.
A Nigéria é um país com cerca de 150 milhões de habitantes, muitos dos quais muçulmanos ou membros da religião africana tradicional. Todavia, o país tem o mais alto número de bispos da África, com 60 prelados.
Um dos primeiros a serem recebidos hoje pelo Papa foi o arcebispo de Abuja, Dom John Olorunfemi Onaiyekan, que em entrevista à Rádio Vaticano falou dos desafios eclesiais mais importantes para a Igreja nigeriana: "Na minha opinião, um desafio muito positivo é representado pelo crescimento da Igreja nigeriana, que estamos tentando administrar da melhor maneira possível. O número de católicos continua aumentando, assim como as vocações sacerdotais e religiosas. Há dioceses onde o número de sacerdotes não basta, justamente porque o número de católicos é grande".
Outro desafio, segundo Dom Onaiyekan, é o discernimento das vocações, porque há muitos jovens que querem dedicar a própria vida a serviço da Igreja, "mas temos problemas para verificar se os pedidos são realmente idôneos".
E, depois, há ainda o desafio da relação entre a Igreja e a sociedade nigeriana em geral, e entre o Estado e a Igreja. A sociedade nigeriana é muito complexa, com mais de 250 grupos étnico diferentes.
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