Papa Francisco pede sensibilidade no acolhimento a migrantes

O Papa Francisco recebeu um grupo composto por  12 bispos da Eslováquia e pediu que eles acolham os migrantes com espírito de caridade e respeito

Da redação, com Rádio Vaticano

O Papa recebeu na manhã desta quinta-feira, 12, um grupo composto por 12 bispos da Eslováquia, que estão visitando o Vaticano; um símbolo do vínculo de comunhão com o Sucessor de Pedro e de aprofundamento da colegialidade e da mútua colaboração.

O Pontífice lhes entregou um discurso escrito, preparado anteriormente, que iniciou convidando o episcopado desta nação europeia a acolher os migrantes com espírito de caridade e respeito pela dignidade da pessoa humana.

Diálogo e encontro

“Se o povo eslovaco mantiver sua identidade cultural e o seu patrimônio de valores éticos e espirituais, tão ligados à tradição católica, poderá se abrir sem temores ao confronto e contribuir para um sincero e frutuoso diálogo sobre temas de importância vital como a dignidade da vida e a função essencial da família”, escreve o Pontífice.

Neste sentido, o Papa encoraja os bispos a desenvolverem uma nova linguagem de evangelização, que torne mais compreensível a mensagem de Cristo. “Por isso, é importante que a Igreja infunda esperança, para que todas as mudanças do momento atual se transformem em um autêntico progresso”.

O papel dos leigos e da pastoral familiar no contexto social e nas comunidades eclesiais também são mencionados no texto.

Solidariedade e formação do clero

“É necessário valorizar os jovens, pois neles pulsa o forte desejo de serviço ao próximo e de solidariedade, o que requer a orientação e a confiança dos Pastores. Tenham também solicitude paterna com os sacerdotes: eles precisam de programas bem articulados de formação para serem competentes evangelizadores”.

“A preparação se una ao testemunho de uma vida exemplar e em estreita comunhão com os Bispos, que devem ouvi-los e tratá-los com confiança”, destaca o Pontífice.
Concluindo, o Papa também chama a atenção para a questão dos ‘rom’ (nômades, ndr), que ainda vivem em uma ‘certa separação social’.

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