Fiona foi o primeiro grande furacão da temporada e provocou mortes e destruição na República Dominicana e em Porto Rico
Da Redação, com Boletim da Santa Sé
A Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou nesta quarta-feira, 21, os telegramas enviados pelo Papa Francisco pelas vítimas do furacão Fiona na República Dominicana e em Porto Rico. Os telegramas foram assinados pelo Secretário de Estado, Cardeal Pietro Parolin e enviados aos presidentes das conferências dos bispos de cada país.
Fiona foi o primeiro grande furacão da temporada de furacões do Atlântico de 2022 e provocou mortes, inundações, transtornos à população com cortes de energia e água, e muitos danos materiais em sua passagem pelos países. O fenômeno foi elevado para a categoria 4 nesta quarta-feira, 21, e deve atingir as Bermudas na manhã de quinta-feira, 22.
Pedido de solidariedade à comunidade cristã
Na mensagem ao arcebispo de Santiago de Los Caballeros e presidente da Conferência do Episcopado Dominicano, Dom Freddy Antonio de Jesús Bretón Martínez, o cardeal Parolin expressou a tristeza do Santo Padre ao saber das “inclemências naturais” que afligiram o país pelo furacão e disse que ele “levanta sua fervorosa oração ao Pai Clementíssimo, implorando-lhe para confortar o amado povo dominicano que sofre essas adversidades”.
A mensagem também traz um pedido de solidariedade à comunidade cristã e pessoas de boa vontade para que “ajudem os afetados por esta calamidade”. “Em sinal de afeto aos filhos e filhas da República Dominicana”, o telegrama finaliza com a bênção apostólica do Papa, que confiou este povo às mãos amorosas da Padroeira da República Dominicana, Nossa Senhora de Altagracia.
Porto-riquenhos confiados às mãos da Mãe da Providência
Na mensagem endereçada ao bispo de Ponce e presidente da Conferência Episcopal Porto-riquenha, Dom Rubén Antonio González Medina, o Papa Francisco lamentou as perdas de vidas humanas e os danos materiais causados pelo furacão.
Francisco também pediu a solidariedade aos cristãos para com as vítimas, para que possam, assim, “manifestar a proximidade fraterna a que todos somos chamados”. Também assegurou suas orações, para que Deus “conforte o amado povo porto-riquenho que sofre estas graves desgraças”. A mensagem é encerrada com a bênção apostólica do Papa que confiou este povo aos cuidados maternos de Nossa Senhora, Mãe da Divina Providência.