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Igrejas Orientais

Papa expressa desejo de visitar Terra Santa e pede paz na região

O Papa Bento XVI recebeu hoje, 19, os participantes na Assembléia da Reunião das Obras para a Ajuda às Igrejas Orientais (ROACO). Bento XVI alimenta a esperança de visitar pessoalmente a Terra Santa e solicita aos responsáveis das Nações a fazerem tudo para que o Oriente Médio, especialmente a Terra de Jesus, o Líbano e o Iraque, alcancem a almejada paz e a estabilidade social.

Bento XVI sublinhou o especial elo que liga à sede de Pedro estas Igrejas e as instituições que as representam e apóiam. Para "que aquelas comunidades possam viver em plenitude o mistério da única Igreja de Cristo, na fidelidade às próprias tradições espirituais", exortou a "reforçar este vínculo de caridade", num intercâmbio entre quem está na abundância e quem vive em necessidade, tendendo à igualdade na fraternidade.

Descrevendo brevemente os diferentes países e regiões em questão, Bento XVI referiu-se sucessivamente às Comunidades católicas da Armênia e da Geórgia, do Iraque, do Líbano e da Terra Santa. No caso do Iraque, lembrou o testemunho do arcebispo de Mossul dos Caldeus, Paulos Faraj Rahho, tragicamente assassinado. Sublinhando que ele "era um homem de paz e de diálogo", o Papa fez votos de que em breve os iraquianos, nomeadamente os cristãos, possam reencontrar a normalidade da vida quotidiana em liberdade e segurança.

Sobre o Líbano, Bento XVI congratulou-se com os recentes desenvolvimentos "no caminho do diálogo e da compreensão mútua", deixando um apelo:

"Mais uma vez faço votos de que o Líbano saiba corresponder com coragem à sua vocação de ser, para o Oriente Médio e para o mundo inteiro um sinal da possibilidade efetiva de uma coexistência pacífica e construtiva entre os homens".

Referindo a beatificação, no domingo próximo, em Beirute, de um capuchinho libanês, Padre Jacques Gazir Haddad, que, tocado pela Cruz de Cristo, fez-se próximo dos doentes e dos pobres, chamando a este serviço um grande número de jovens mulheres, o Pontífice exortou:

"Possa o seu testemunho tocar hoje o coração dos jovens libaneses, a fim de que aprendam, por sua vez, a doçura de uma vida evangélica ao serviço dos pobres e dos pequenos, como fiéis testemunhas da fé católica no mundo árabe".

Finalmente, o Papa exprimiu todo o seu "zelo e afeto" pelas comunidades latinas e orientais da Terra Santa, e agradeceu muito especialmente todos os que tomam a peito "a causa de tais Comunidades, vital para toda a Igreja":

"Partilho as suas provações e esperanças e rezo ardentemente para que as possa visitar pessoalmente, como rezo também para que alguns sinais de paz, que saúdo com imensa confiança, se concretizem em breve.

Faço apelo aos responsáveis das Nações para que se ofereça ao Oriente Médio, e em particular à Terra Santa, ao Líbano e ao Iraque, a suspirada paz e a estabilidade social, no respeito dos direitos fundamentais da pessoa, incluída uma autêntica liberdade religiosa".

O Papa concluiu recordando que "a paz é a única via para enfrentar também o grave problema dos prófugos e dos refugiados, e para deter a emigração, especialmente cristã, que afeta gravemente as Igrejas Orientais". E confiou estes votos ao Bem-aventurado João XXIII, "sincero amigo do Oriente e Papa da Pacem in Terris".

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