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Bento XVI

Papa envia mensagem a Bispos em Congresso na África

Em sua mensagem enviada aos Bispos reunidos em Bagamoyo, na Tanzânia, Bento XVI afirma que "Evangelizar a cultura e inculturar o Evangelho é uma missão antiga e, todavia, sempre nova".

O Congresso foi organizado pelo Pontifício Conselho para a Cultura sobre o tema "Perspectivas pastorais para a nova evangelização no contexto da globalização e os seus efeitos sobre culturas africanas".

Bento XVI recomenda em sua mensagem que os Bispos africanos, presentes no Congresso provenientes de todas as partes do Continente "encontrem novos e eficazes modos de apresentar a imutável verdade do Evangelho e especialmente os valores da alegria da vida, do respeito pela criança ainda por nascer, o importante papel da família e um profundo sentido de comunhão e solidariedade que estão presentes nas culturas africanas".

Objetivo

O Congresso que reúne os membros do organismo Vaticano com os Bispos africanos responsáveis pela pastoral cultural, teve início com a Missa presidida pelo Arcebispo de Dar es Salaam, Cardeal Polycarp Pengo.

O objetivo desse Congresso, segundo os organizadores, é aprofundar a dimensão cultural de um desenvolvimento sustentável, indispensável para o futuro do Continente africano. Não por acaso, o encontro foi organizado para se realizar em Bagamoyo, cidade portuária situada na costa nordeste da Tanzânia, tristemente conhecida no passado pelo comércio de escravos destinados aos mercados de Zanzibar.

Ali, em 1868 foi aberta uma missão justamente para tutelar as vítimas do tráfico de escravos. E hoje como na época a Igreja está comprometida em preservar a dignidade do homem de formas antigas e modernas de escravidão, "que em nossos dias", ressaltam os promotores do Congresso, "se manifesta também com a face de um secularismo sempre mais radicado, lesivo da liberdade inviolável da pessoa humana".

Globalização e secularização

Daí, a escolha do tema desenvolvido na conferência de Dom Gianfranco Ravasi, sobre "Os desafios culturais do secularismo propagados mediante a mundialização".

Em relação ao passado, "hoje os homens estão cada vez mais convencidos da inutilidade de combater Deus, como faziam os ateístas militantes, porque basta saber que Deus está reduzido à impotência, excluído do nosso mundo. Criou-se deste modo uma atmosfera de indiferença, característica da atual cidade secularizada, que não mais vive contra Deus, mas simplesmente sem Deus", observa o prelado.

"Neste contexto, explica o presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, a Igreja vê diante de seus olhos o poder corrente da globalização, que carrega consigo um certo número de contravalores em detrimento das pessoas e da comunidade humana".

Indiferença da sociedade

Entre os desafios apresentados pela mundialização, Dom Ravasi indica o ofuscamento do bem comum, os comportamentos sociais conduzidos por lógicas de mercado, a destruição de modelos de vida transmitidos pela família, escola e paróquia, a exaltação do individualismo.

Mas é justamente nesse cenário crítico, onde a secularização se globaliza, conclui o Arcebispo Ravasi, que a Igreja tem a possibilidade de descobrir, não somente em seu seio, os lugares "para fazer germinar o humanismo cristão" e propor novamente os grandes valores morais, fazendo ressoar a Palavra de Deus, capaz de fecundar os desertos da indiferença e da superficialidade". 

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