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Vaticano

Papa discursa nos 60 anos da Declaração dos Direitos Humanos

Para comemorar os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos do Homem, Bento XVI assistiu esta tarde, na Sala Paulo VI, ao Concerto promovido pelo Pontifício Conselho da Justiça e da Paz.

O concerto foi executado pela "Brandenburgisches Staatsorchester" de Frankfurt, dirigido pela maestrina Inma Shara.

Após a apresentação, Bento XVI tomou a palavra para saudar as autoridades presentes, entre elas o presidente da República italiana, Giorgio Napolitano, e o sacerdote brasileiro José Raul Matte, que momentos antes recebeu o prêmio "Cardeal Van Thuân 2008".

O Papa afirmou que a Declaração constitui ainda hoje um importante ponto de referência do diálogo intercultural sobre a liberdade e sobre os direitos do homem. "A dignidade de cada homem é garantida realmente somente quando todos os seus direitos fundamentais são reconhecidos, tutelados e promovidos."

Bento XVI recordou que a Igreja sempre reiterou que os direitos fundamentais são um dado universal, porque estão inscritos na própria natureza humana. A lei natural, escrita por Deus na consciência humana, é um denominador comum a todos os homens e a todos os povos; é um guia universal que todos podem conhecer e com base na qual todos podem entender-se.

"Portanto, os direitos humanos são fundados ultimamente em Deus criador, que deu a cada um a inteligência e a liberdade. Prescindindo desta sólida base ética, os direitos humanos permanecem frágeis, porque privados de fundamento sólido", explicou.

Para o Pontífice, os 60 anos da Declaração constituem uma ocasião para verificar em que medida os ideais então promulgados são respeitados pelas legislações nacionais e, mais ainda, pela consciência dos indivíduos e das coletividades.

Certamente, um longo caminho já foi percorrido, mas ainda resta muito por fazer: "Centenas de milhões de nossos irmãos e irmãs ainda vêem seus direitos à vida e à segurança ameaçados; nem sempre a igualdade entre todos e a dignidade de cada um são respeitadas, enquanto novas barreiras são levantadas por motivos relacionados à raça, à religião, às opiniões políticas e a outras convicções".

"Que o empenho comum para promover e melhor definir os direitos do homem não cessem. Peço a Deus que nos permita construir um mundo onde cada ser humano se sinta acolhido com plena dignidade, e onde as relações entre os indivíduos e entre os povos sejam regulados pelo respeito, pelo diálogo e pela solidariedade", concluiu.

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