Dignidade da pessoa nunca se reduz às suas faculdades ou capacidades, e não termina quando a própria pessoa é fraca, deficiente e necessitada de ajuda, explica o Papa Francisco
Da Redação, com Rádio Vaticano
Após o Angelus deste domingo, 9, o Papa Francisco recordou que nesta terça-feira, 11, Festa de Nossa Senhora de Lourdes, celebra-se o Dia Mundial do Doente.
De acordo com o Santo Padre, a data é uma ocasião propícia para colocar as pessoas enfermas no centro da comunidade e “rezar para elas e com elas, ficar perto delas”.
Francisco destacou ainda o “trabalho precioso” dos agentes de saúde que diariamente encontram nos doentes “não apenas corpos marcados pela fragilidade, mas pessoas”, a quem “prestar atenção e dar respostas adequadas”.
“A dignidade da pessoa nunca se reduz às suas faculdades ou capacidades, e não termina quando a própria pessoa é fraca, deficiente e necessitada de ajuda”, disse.
O Santo Padre recordou a realidade de muitas famílias, onde é normal cuidar de quem está doente, mas por vezes as situações podem ser “pesadas”. Muitas pessoas que vivem esta situação escrevem ao Papa, e por isso, ele fez questão de “assegurar uma oração por todas estas famílias, e dizer-lhes: não tenhais medo da fragilidade! Ajudai-vos uns aos outros com amor, e sentireis a presença reconfortante de Deus”.
Francisco ressaltou que ter uma “atitude generosa e cristã para com os doentes é sal da terra e luz do mundo” e, conclui, pedindo à Virgem Maria “que nos ajude a praticá-lo, e obtenha a paz e conforto para todos os que sofrem”.