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Discernimento permanente

Papa destaca novo diálogo entre fé e ciência aos universitários

“Construir a própria existência, construir a sociedade, não é obra que possa ser realizada por mentes e corações distraídos e superficiais”, destacou o Papa Bento XVI no tradicional encontro do Advento com os estudantes e docentes universitários de Roma nesta quinta-feira, 16.

O Pontífice ressaltou a importância de uma profunda ação educativa e um discernimento permanente, envolvendo toda a comunidade acadêmica, para que favoreça a síntese entre formação intelectual, disciplina moral e empenho religioso, assim como o Beato John Henry Newman propunha na sua “Ideia de Universidade”.

“Requer-se, hoje em dia uma nova classe de intelectuais capazes de interpretar as dinâmicas sociais e culturais, oferecendo soluções concretas e realistas. A Universidade é chamada a desempenhar este papel insubstituível e a Igreja apoia-a de modo ativo e convicto”, insistiu o Papa.

Comentando o convite do Apóstolo Tiago que ressoa neste tempo do Advento, o Santo Padre pediu que os estudantes permaneçam firmes e constantes até a vinda do Senhor. “A paciência e constância de que fala São Tiago não são sinônimos de apatia ou resignação, mas sim virtudes de quem sabe que pode e deve construir, não sobre a areia, mas sobre a rocha; virtudes de quem sabe respeitar os tempos e os modos da condição humana, evitando, portanto, de ofuscar as expectativas mais profundas do espírito, com esperanças utópicas ou fugazes, que acabam por desiludir”, observou Bento XVI.

Detendo-se sobre a responsabilidade específica que recai sobre a comunidade acadêmica romana, o Papa considerou que esta é chamada à “importante tarefa histórica” de “superar pré-compreensões e preconceitos que por vezes impedem o desenvolvimento de uma cultura autêntica”.

Trabalhando “em sinergia, em particular com as faculdades teológicas”, as Universidades romanas podem confirmar que é “possível um novo diálogo e uma nova colaboração entre a fé cristã e os diferentes saberes, sem confusão e sem separação mas partilhando a mesma aspiração a servir o homem na sua plenitude”, considerou o Bento XVI.

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