Ângelus

Papa destaca atividades do Sínodo e momentos de escuta ao Espírito

“Três semanas de oração e de escuta recíproca, para discernir o que o Espírito Santo diz hoje à Igreja que vive no continente africano, mas ao mesmo tempo à Igreja presente em todo o mundo”. Com estas palavras o Papa Bento XVI introduziu a oração mariana do Ângelus, neste domingo, 25, na Praça São Pedro, no Vaticano, ao recordar as atividades da II Assembleia Especial para a África do Sínodo dos Bispos e a Santa Missa na Basílica vaticana que encerrou o Sínodo.

De acordo com o Pontífice, os padre sinodais, vindos de todos os países da África, apresentaram a rica realidade das Igrejas locais. "Juntos compartilhamos as suas alegrias pelo dinamismo das comunidades cristãs, que continuam a crescer em qualidade e quantidade. Damos graças a Deus pelo impulso missionário que encontrou terreno fértil em numerosas dioceses e que se exprime no envio de missionários para outros países africanos e para outros continentes, disse o Papa.

Bento XVI destacou ainda as ideologias disseminadas no continente, que, muitas vezes, influenciam negativamente a juventude: “Particular atenção foi dada á família que na África constitui a célula primária da sociedade, mas que hoje é ameaçada por correntes ideológicas provenientes também do exterior. O que dizer também, dos jovens expostos a este tipo de pressão, influenciados por modelos de pensamento e de comportamento que contrastam com os valores humanos e cristãos dos povos africanos?”.

O Santo Padre continuou dizendo que emergiram durante a Assembleia os atuais problemas da África e o seu grande desejo de reconciliação, de justiça e de paz. Precisamente por isso a Igreja responde e propõe, com renovado impulso, o anúncio do Evangelho e a ação de promoção humana. Animada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, a “Igreja se esforça para que ninguém seja privado do necessário para viver e que todos possam ter uma existência digna do ser humano”.

Recordando a sua viagem apostólica aos Camarões e Angola no último mês de março e que tinha como finalidade dar inicio à preparação do segundo Sínodo para a África, o Santo Padre quis se dirigir hoje a todas as populações africanas, em particular a todos aqueles que compartilham a fé cristã, para lhes entregar idealmente a mensagem final desta Assembleia sinodal: “É uma mensagem que parte de Roma, sede do Sucessor de Pedro, que preside a comunhão universal, mas se pode dizer, num sentindo mais amplo, que a mesma tem origem na África, da qual recolhe as experiências, as expectativas, os projetos, e agora retorna à África, levando a riqueza de um evento de profunda comunhão no Espírito Santo. Queridos irmãos e irmãs que me ouvem na África, confio de modo especial às suas orações os frutos do trabalho dos padres sinodais e os encorajo com as Palavras de Nosso Senhor Jesus: sejam sal e luz na amada terra africana!” .

Saudações

Antes de se despedir dos fiéis reunidos na Praça da Catedral para a oração mariana, Bento XVI saudou em várias línguas os grupos de peregrinos presentes.

Ao falar em italiano, o Papa enviou uma saudação especial aos milhares de fiéis reunidos na cidade de Milão, na Praça do Duomo, onde nesta manhã foi celebrada a liturgia de beatificação do sacerdote Don Carlo Gnocchi, um grande educador dos jovens.

O Papa também fez uma saudação aos fiéis de língua portuguesa e do Brasil: “Dirijo agora uma saudação cordial aos peregrinos de língua portuguesa, de modo particular aos grupos das dioceses brasileiras de Jundiaí e São Carlos, desejando que a vinda a Roma fortaleça a vossa fé e vos encha de paz e alegria em Cristo. A Santíssima Virgem guie maternalmente os vossos passos. Acompanho estes votos, com a minha Bênção Apostólica”.

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