Via Sacra

Papa desejou ouvir a voz da China e dos perseguidos, diz cardeal

“Eu entendo que o Santo Padre quer que eu leve ao Coliseu a voz da China. A recordação da Paixão de Nosso Senhor está também nos sofrimentos presentes ainda hoje na Igreja, e na China existem muitos que estão sofrendo por sua fé,” afirmou  o Cardeal Chinês Zen Ze-Kiun em uma entrevista feita a Radio Vaticano. Ele falou sobre  a  escolha do Pontífice em  confiar a ele as meditações da Via-Sacra do Coliseu neste ano.

:. Tradicional Via-Sacra do Coliseu é preparada por arcebispo chinês

A esperança do Cardeal é que diante da atual situação chinesa, o governo entenda que a liberdade religiosa para a Igreja católica não é um bem em si mesmo, mas antes de tudo uma vantagem para a Pátria.

“Quando se pensa na perseguição, destaca o Cardeal, se pensa nos perseguidos e nos perseguidores. Também nós estamos entre os perseguidos, e as vezes somos também perseguidores, porque somos pecadores. Então devemos rezar por todos, por aqueles que estão sofrendo pela fé, e por aqueles que os fazem sofrer. Estes “perseguidores” muitas vezes são vítimas da nossa infidelidade, pois algumas vezes fazemos parte deste “mistério do mal”.

A escolha do Vaticano em confiar a um chinês as meditações da Via-sacra, demosntra uma atenção particular pelo País. O Cardeal destacou ainda, que no prefácio do texto das meditações publicadas pela  Livraria Vaticana, o Papa manisfestou  sua atenção pessoal ao grande continente Asiático, e deseja envolver neste solene exercício de piedade cristã os fiéis da China, para os quais a devoção da Via-sacra  é muito importante.

 

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