Bento XVI nomeou como membros da Academia Pontifícia das Ciências dois prêmios Nobel: o físico alemão Klaus von Klitzing e o químico taiwanês Yuan Tseh-Lee.
Klaus von Klitzing (nascido em 1943) dirige desde 1985 o Instituto Max Planck de Ciências do Estado Sólido de Stuttgart. Foi premiado com o Prêmio Nobel de Física em 1985, graças a uma importante descoberta no campo da eletricidade, que permitiu a outros cientistas estudar com enorme precisão as propriedades de condução dos componentes elétricos.
Yuan Tseh-Lee (nascido em 1936) foi nomeado em 1974 como professor de química na Universidade de Berkeley (nos Estados Unidos). Em 1986 recebeu o Prêmio Nobel de Química pelo desenvolvimento da dinâmica de processos químicos elementares. Desde 15 de janeiro de 1994 é presidente da Academia Sinica, principal complexo de pesquisa científica e humanística da República da China.
A Academia Pontifícia das Ciências foi fundada em Roma em 1603 com o nome de Academia dos Linces (Galileu Galilei foi membro), e está composta por oitenta "acadêmicos pontifícios" nomeados pelo Papa a partir da proposta do Corpo Acadêmico, sem discriminação de nenhum tipo.
Tem como fim honrar a ciência pura onde quer que se encontre, assegurar sua liberdade e favorecer a pesquisa, que constitui a base indispensável para o progresso das ciências.
A Academia se encontra sob a dependência do Santo Padre. Seu presidente, eleito por quatro anos, é desde 1993 Nicola Cabibbo, professor de Física na Universidade La Sapienza de Roma, e ex-presidente do Instituto Nacional Italiano de Física Nuclear.