Neste sábado, 09, Bento XVI exigiu a libertação de todas as pessoas seqüestradas, fazendo referência em particular aos numerosos casos da Colômbia, quando chega a notícia do seqüestro de um sacerdote nas Filipinas.
O chamado em favor dos seqüestrados na Colômbia ocorre quando o governo do país se esforça por libertar os numerosos seqüestrados das mãos das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).
Entre estes se encontram três americanos e a ex-candidata presidencial, Ingrid Betancourt, cuja libertação também é pedida pelo novo presidente da França, Nicolas Sarkozy, já que ela também é cidadã desse país.
Para facilitar a libertação, a Conferência Episcopal da Colômbia acolheu em sua sede Rodrigo Granda, conhecido como "o chanceler das FARC", libertado pelo governo da prisão em que estava, para ajudar nas negociações.
"Recebo freqüentes pedidos para intervir em favor de pessoas, algumas delas sacerdotes católicos, seqüestradas por diversos motivos em diferentes partes do mundo", disse Bento XVI ontem (10), ao rezar o Ângelus.
"Tenho todos no coração, e todos estão presentes em minha oração", acrescentou.
"Dirijo meu premente apelo aos autores desses atos execráveis para que sejam conscientes do mal cometido e restituam quanto antes aos seus entes queridos aqueles que são prisioneiros".
O Papa concluiu confiando "as vítimas à maternal proteção de Maria Santíssima, Mãe de todos os homens".
Neste domingo, o sacerdote italiano Giancarlo Bossi, de 57 anos, foi seqüestrado enquanto se dirigia para celebrar a missa, na área de Zamboanga, no arquipélago de Mindanau (Filipinas). Segundo a polícia, seus seqüestradores poderiam ser rebeldes da Frente Moro de Libertação Islâmica.