O Papa João Paulo II condenou a eutanásia, durante a catequese desta quarta-feira, 11, afirmando que “as pessoas não têm o direito de suprimir uma vida devido a seus sofrimentos”.
Um debate sobre a eutanásia se desenvolve na Itália e em outros países, em razão de vários casos. Na França, um médico e a mãe de um jovem tetraplégico de 22 anos, a quem ajudaram a morrer, estão enfrentando um processo judicial.
Uma jovem italiana, que ajudou sua mãe, afetada por uma grave enfermidade, a se suicidar na Suíça, foi condenada em dezembro passado a 18 meses de prisão com direito a sursis, por um tribunal em Monza, perto de Milão.
“A enfermidade é, lamentavelmente, sempre um apelo para que o enfermo encontre em seu meio ambiente pessoas dispostas a ajudá-lo a morrer, como se estivessem cometendo um ato de amor misericordioso”, disse o pontífice.
“A existência humana é um dom de Deus, mesmo que esteja marcada pelos sofrimentos físicos, um dom a ser valorizado pela Igreja e pelo mundo”, insistiu o Santo Padre.