Bento XVI aceitou a renúncia ao governo pastoral apresentada por D. Antonio Juan Baseotto, ordinário castrense para a Argentina, por razões de idade, informou esta terça-feira a Sala de Informação da Santa Sé.
A18 de Março de 2005, mediante um decreto, o Governo argentino tinha-lhe retirado o seu aval, o seu salário e, na prática, o seu cargo por declarações críticas sobre a questõa do aborto.
No dia seguinte, o então porta-voz da Santa Sé, Joaquim Navarro-Valls, notificou que se o governo "impede um bispo nomeado legitimamente pela Santa Sé, segundo as normas do direito canónico e dos acordos vigentes, de exercer o ministério pastoral, tratar-se-ia de uma violação da liberdade religiosa, assim como de tais acordos".