Medida foi tomada após aprovação no Parlamento da Itália
Ansa
Após o aval do Parlamento, o governo da Itália formalizou na noite desta quarta-feira, 29, a prorrogação do estado de emergência no país em função da pandemia do novo coronavírus até 15 de outubro.
O instrumento está em vigor desde 31 de janeiro e valia até 31 de julho, servindo para agilizar a liberação de recursos para combater a crise sanitária.
Entre outras coisas, o instrumento permite ao governo suspender voos e a entrada de viajantes provenientes de países de risco, instituir lockdown em áreas com novos focos de contágio e alugar navios para a quarentena de migrantes e refugiados que desembarcam na Itália.
O primeiro-ministro Giuseppe Conte tinha autonomia para prorrogar o estado de emergência, mas preferiu legitimar sua decisão no Parlamento, já que a oposição é contra a medida, qualificando-a como “liberticida”.
“Quero dizer que o governo está fazendo essa avaliação com base em meras instâncias organizacionais e operacionais, e não por causa de uma postura liberticida, para reprimir o dissenso ou reduzir a população a um estado de submissão”, declarou Conte na última quarta, em audiência na Câmara dos Deputados.