Um dos países mais atingidos pela pandemia causada pelo coronavírus, desde segunda-feira, 4, a Itália relaxou as medidas adotadas pelo isolamento social
Da redação, com Reuters
De Veneza a Nápoles, os italianos estão se adaptando à vida pós isolamento social, que teve início nesta segunda-feira, 4. Trata-se de alívio gradual das restrições que estavam em vigor para tentar impedir a propagação da doença causada pelo coronavírus.
O distanciamento social foi a norma adotada, e as ruas, desta vez, estavam muito mais cheias do que em qualquer momento do confinamento. A Itália começou a relaxar suas restrições rígidas e permitiu que 4,5 milhões de pessoas voltassem ao trabalho depois de quase dois meses em casa.
A Praça de São Marcos e a Ponte Rialto, em Veneza, estavam irreconhecíveis se comparadas aos últimos dois meses — em vez de vazias, estavam cheias, pois os comerciantes puderam abrir seus estabelecimentos mais cedo.
Em Nápoles e Roma, os policiais estavam a postos para garantir que quem embarcasse respeitasse as regras de segurança. Círculos azuis foram colocados nas plataformas e nos trens do metrô para que os passageiros ficassem a um metro de distância um do outro. Nos trens, foi determinado pelas autoridades que deve haver um assento vazio entre cada pessoa.
O mercado de Porta Palazzo, o maior mercado ao ar livre de Turim, reabriu e as pessoas foram vistas comprando frutas e legumes frescos com trabalhadores na entrada, que limitaram o acesso às barracas para evitar aglomerações.