Conhecida como variante Delta, o contágio por essa variação já foi identificado na Grã-Bretanha, Alemanha e Rússia
Da redação, com Reuters
A variante Delta do Covid-19, identificada pela primeira vez na Índia, está se tornando a variante globalmente dominante da doença, de acordo com a cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Soumya Swaminathan, nesta sexta-feira, 18.
A Grã-Bretanha relatou um aumento significante nas infecções com a variante Delta, enquanto a Alemanha previu que essa se tornaria rapidamente a variante dominante no país, apesar do aumento da vacinação.
O Kremlin atribuiu o aumento de casos graças à relutância em vacinar, o que alimentou temores de uma terceira onda.
Variantes do coronavírus foram registradas pelo CureVac quando a empresa alemã relatou esta semana que sua vacina provou ser apenas 47% eficaz na prevenção de doenças, um tímido referencial perto dos 50% recomendados OMS. A empresa disse que documentou pelo menos 13 variantes circulando dentro de sua população de estudo.
As vacinas que fazem uso da tecnologia mRNA semelhantes, como Pfizer, BioNTech e Moderna, apresentaram taxas de eficácia superiores a 90%. Swaminathan disse que o mundo esperava mais da vacina desenvolvida pela CureVac.
O chefe do programa de emergências da OMS, Mike Ryan, disse que a África continua sendo uma área de preocupação, mesmo responsável por apenas 5% das novas infecções globais e 2% das mortes.
Novos casos na Namíbia, Serra Leoa, Libéria e Ruanda dobraram na semana passada, enquanto o acesso à vacina permanece tímido.