Segundo Geng Shuang, a China mantém contato com 100 nações e organizações internacionais a fim de dividir seu conhecimento sobre a doença
Da redação, com Reuters
A China está disposta a compartilhar, ativamente, conhecimento e experiência na luta mundial contra o Coronavírus e a pandemia por ele causada. Segundo Geng Shuang, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do país, a China mantém videoconferência com mais de 100 países e organizações internacionais.
“Até agora, a China realizou quase 20 videoconferências especializadas com mais de 100 países do nordeste da Ásia, sul da Ásia, Europa Central e Oriental, África, América Latina, Caribe e Pacífico Sul, além de organizações internacionais como a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), União Europeia (UE), União Africana (UA), Organização de Cooperação de Xangai (SCO) e Comunidade do Caribe. A mais recente foi uma videoconferência realizada, ontem, com mais de 200 especialistas e autoridades de 25 países, incluindo países da América Latina, todos os países do Caribe que mantêm relações diplomáticas com a China e a Nicarágua. Até o momento, as videoconferências relevantes organizadas pela China cobriram o mundo geograficamente”, afirmou Geng.
Nessas apresentações em vídeo, segundo Geng, a China divide suas experiências e práticas com relação às estratégias de controle e prevenção da pandemia, diagnósticos clínicos e tratamento, além de acompanhar, de perto, casos de infectados pelo COVID-19, que são de grande importância na referência e orientação do trabalho local de prevenção.
“No momento, a China ainda está recebendo pedidos de videoconferência vindos de todo o planeta”, afirmou o porta-voz. “Além destas videoconferências, a China também lançou sete versões do novo plano de diagnóstico e tratamento de pneumonia por Coronavírus e seis versões do plano de prevenção e controle. Esses planos são o reflexo concentrado da valiosa experiência que a China acumulou na luta contra a epidemia por mais de dois meses”, acrescentou.
A China já traduziu todos este documentos para diversas línguas e pretende dividir todo este conhecimento arregimentado com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e com a comunidade internacional, “sem quaisquer reservas”, como classificou Geng.