Carne, água, pão e diversas outras necessidades básicas se tornaram escasssas para os palestinos, que chegam a passar cinco horas numa fila para poder conseguir esses itens
Da redação, com Reuters
Palestinos passam horas em filas para conseguir itens básicos como pão e água / Foto: Reprodução Reuters
Entre filas por pão, carne e outras por água, os deslocados de Gaza na faixa sul passam horas do dia apenas para obter o necessário para a sobrevivência das suas famílias. As cidades de Rafah e Khan Younis, ao sul, tornaram-se abrigo para cerca de 80% de toda a população da Faixa de Gaza, tornando ainda mais intensa aquela que já foi a área mais densamente povoada.
As cidades de Rafah e Khan Younis, ao sul, tornaram-se abrigo para cerca de 80% de toda a população da Faixa da Gaza, tornando ainda mais intensa aquela que já foi a área mais densamente povoada.
Com a falta de muitas necessidades básicas e a ajuda mínima que entra em Gaza, os residentes de Rafah e aqueles que nela se abrigam dizem que se sentem aprisionados por esta guerra.
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“Hoje a guerra é psicológica, uma guerra de medo, uma guerra aos alimentos, uma guerra à água potável — não há água — e aos preços elevados. Hoje, se quiser comprar um pacote de pão tem que entrar numa na fila durante quatro a cinco horas, se quisermos água potável, precisaremos de mais quatro a cinco horas e ainda teremos que caminhar longas distâncias para conseguir água”, disse Shadi al-Natoor, um residente de Gaza que foi deslocado de Gaza cidade no norte.
A guerra, lançada por Israel para erradicar o Hamas após militantes invadirem a cerca da fronteira em 7 de outubro, matando 1.200 pessoas e capturando 240 reféns, segundo registros israelenses, expulsou a maioria dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza de suas casas e matou 24.448 palestinos, segundo ao ministério da saúde de Gaza.
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