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Via Sacra

Palavras de Bento XVI ao final da Via Sacra no Coliseu em Roma

"A Cruz torna-nos irmãos” uns dos outros, sem distinção de raça ou de cultura”, pois “Jesus Cristo morreu para libertar toda a humanidade da ignorância de Deus, do círculo do ódio e da violência , da escravidão do pecado”: recordou Bento XVI com vigor, no final da Via Sacra de Sexta-feira Santa, perante milhares de peregrinos congregados junto do Coliseu de Roma.

O Papa convidou todos a interrogarem-se sobre o que têm feito do dom que a Cruz de Cristo constitui:

“Que fizemos nós da revelação do rosto de Deus em Cristo, da revelação do amor de Deus que vence o ódio?”

Muitos são os que, na nossa época, não conhecem Deus e não O conseguem encontrar em Cristo crucificado, observou Bento XVI. “São tantos os que se encontram à busca de um amor e de uma liberdade que exclua Deus. Tantos crêem não precisar de Deus”. Ora, sublinhou, “Jesus é a Verdade que nos torna livres de amar. Não temamos!. Morrendo, Jesus salvou os pecadores, isto é, todos nós”. “Pelas suas chagas fomos curados”.

“É esta a verdade da Sexta-feira Santa: na cruz o Redentor restituiu-nos a dignidade que nos pertence, tornou-nos filhos adotivos de Deus que nos criou à sua imagem e semelhança. Permaneçamos portanto em adoração diante da Cruz”.

Insistente o apelo do Papa a que dirijamos para Cristo “o nosso olhar, tantas vezes distraído por interesses terrenos dispersivos e efémeros”, fixando-nos sobre a Cruz.

“A Cruz é nascente de vida imortal, é escola de justiça e de paz, é património universal de perdão e de misericórdia; é prova permanente de um amor oblativo e infinito que levou Deus a fazer-se homem vulnerável como nós até morrer crucificado. Os seus braços pregados na cruz abrem-se para cada um dos seres humanos e convidam-nos a aproximarmo-nos d’Ele na certeza de que Ele nos acolhe e nos abraça com uma ternura infinita”.

“Reconciliados e redimidos pelo sangue de Cristo, os homens de cada época tornaram-se amigos de Deus, filhos do Pai celeste”. Jesus é “verdadeiro amigo de todos” e de cada um.

“Infelizmente, nem sempre os homens conseguem advertir a profundidade deste amor ilimitado que Deus nutre pelas suas criaturas. Para Ele não há diferença de raça e cultura. Jesus Cristo morreu para libertar toda a humanidade da ignorância de Deus, do círculo do ódio e da viilência, da escravidão do pecado. A Cruz torna-nos irmãos e irmãs”.

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