Os meios de comunicação digitais estão cada vez mais presentes no cotidiano dos povos do mundo inteiro. A Igreja reconhece o valor desse ambiente como um dos muitos capazes de promover a evangelização. Para debater a missão digital, a CNBB reuniu diversos padres que atuam como missionários digitais.
Reportagem de Francisco Coelho e Ersomar Ribeiro
O encontro aconteceu no auditório São Paulo VI. Reuniu padres missionários digitais de diversas regiões do país atuantes em diferentes frentes de missão. “E o objetivo é primeiro mantermos o corpo e realizarmos o trabalho de unidade. Aqui, se vocês observarem tem padres que eles existe uma uma diversidade muito grande, é um pluralismo muito grande, não é? Que todos os padres têm a mesma linha de trabalho. No entanto, existe um fio condutor que garante esta unidade no trabalho, na missão”, explicou da Comissão Episcopal para a Comunicação CNBB, Dom Edilson Soares Nobre.
Reunidos por iniciativa da Comissão Episcopal para Comunicação da CNBB, padres com perfis em redes sociais e diversos ambientes digitais debateram a evangelização por esses meios. Esse tipo de formação não busca seguidores, mas a conquista de ‘homens novos para um mundo novo’, assim como a Canção Nova faz há quase cinco décadas.
“Eu tenho certeza que se o padre Jonas estivesse aqui agora, ele estaria também usando e nessa geração, né, e lançando mão desses meios para alcançar também mais pessoas. E o nosso carisma é a comunicação e a gente também tá junto com a igreja entendendo, aprendendo para poder melhor usar esses meios para comunicar Jesus”, refletiu o missionário da Comunidade Canção Nova, padre Adriano Zandoná.
O padre Paulo Ricardo destacou os meios digitais como ferramenta para a formação cristã. “Eu vejo o meu apostolado como um apostolado que é um serviço para as paróquias, um serviço para os padres, serviço para as pessoas. Uma formação que às vezes a pessoa não encontra local, não encontra alguém que dê aquele curso, que fale sobre aquele tema”, apontou da Arquidiocese de Cuiabá, padre Paulo Ricardo.
Com mais de 10 milhões de seguidores, Frei Gilson ressaltou que a missão digital precisa ter como centro o Cristo ressuscitado. “Não tem sentido nenhum atrair as pessoas para mim. O evangelizador não pode atrair para ele, porque eu não posso curá-lo, eu não posso salvá-lo. Então o evangelizador é aquele que leva para Cristo. Então na minha missão, o que eu mais fico feliz é quando eu vejo as pessoas encontrando Jesus”, concluiu dos Carmelitas Mensageiros do Espírito Santo, frei Gilson.




