Tentativa de paz

ONU espera iniciar negociações de paz na Síria em 25 de janeiro

Reunião em Genebra vai discutir negociações de paz na Síria, que sofre com a guerra civil e ação de grupos extremistas

Da Redação, com Rádio Vaticano

O mediador da Organização das Nações Unidas (ONU), Staffan de Mistura, deve se reunir a partir de 25 de janeiro para negociações de paz na Síria. A reunião que vai contar com representantes do governo e da oposição no país será em Genebra, na Suíça.

Staffan de Mistura disse que conta, neste processo de negociação, com a total cooperação das partes sírias envolvidas e acrescenta que os acontecimentos no terreno não devem atrapalhar o processo.

Na quinta-feira, 24, o governo sírio afirmou que está “pronto para participar” das negociações sobre a Síria, sob a égide das Nações Unidas, no fim de janeiro. No entanto, condicionou sua participação ao acesso prévio à “lista da delegação da oposição” que estará na mesa das negociações.

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O comunicado da ONU faz referência às declarações de Viena, de outubro/novembro últimos, e à declaração de Genebra, de 2012, que estabelece os parâmetros de uma transição política controversa. Na semana passada, os 15 membros do Conselho de Segurança da ONU aprovaram, por unanimidade, uma resolução confirmando o roteiro para uma solução política para a guerra civil na Síria.

Além das negociações entre a oposição e o governo sírio e de um cessar-fogo, o texto aprovado prevê a criação de um governo de transição no prazo de seis meses e a realização de eleições dentro de um ano e meio.

Destino de Assad

Porém, o destino do atual presidente sírio no âmbito da transição continua a dividir as grandes potências, com os países ocidentais e a oposição síria a defenderem a retirada de Bashar al-Assad, algo a que a Rússia se opõe.

“Os sírios já sofreram o suficiente, a sua tragédia tem consequências em toda a região e para além dela”, dizem as Nações Unidas em comunicado. Para a ONU, os sírios “merecem o total empenho de todos os seus representantes, que devem mostrar liderança e visão de longo prazo de modo a superar as suas diferenças para o bem da Síria”.

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